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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Foi assim...


Foi assim...

Em uma tarde abafada e quente, quando ainda o sol me queimava, a lembrança de ti veio do nada e acalentou com seu frescor a minh”alma
Me recordo neste dia de verão, ainda o gosto do seu beijo que ficou, tua imagem que ao longe já se fora, e o adeus que no peito engasgou.
Ainda restam  vestígios de um amor,que nascera no inicio da estação. A tempestade na sua força ali viera, varreu meu sonho no aceno se uma mão.
O que faço da lembrança que restou, onde guardo o seu nome pra esquecer, se então a primavera logo chega-se, quem sabe então outro amor pra florescer.
Devaneios, pensamentos e ilusão, só nos resta quando finda um amor, como as folhas arrancadas pelo vento,amareladas perdem logo seu vigor.
Como a estrada que conduz o caminhante, que na sombra busca se abrigar, assim sou eu nesta vida de andante, confiante que outro amor irá chegar
(21/12/2012/ inelde)

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