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domingo, 4 de março de 2012

Oceano de saudades


Oceano de saudades

A saudade que eu sinto, já não cabe mais no peito, perdi a conta dos dias, que levastes minha alegria, e me fizestes triste deste jeito.
Se chorar resolve-se, eu formaria um oceano, pra ter você comigo, dar fim a este castigo, e ter por perto quem eu amo.
Já liguei, já escrevi, já chorei, já sorri, nem um meio encontrei, pra encontrar quem mais amei, e trazê-lo perto de mim.
Quando contigo eu estava, o tempo corria acelerado, já era ora de partir, seu destino prosseguir, e eu ficava com o coração apertado.
Agora que ausente estás, o tempo parece parar, as cores ficaram tristes, o brilho já não existe, e as flores estão a murchar.
O mundo parece opaco, o jardim perdeu as cores, nem o canto dos pássaros, nem o calor do seu abraço,nem o beijo de sabores.
Que saudades...! Que paixão...! Que vontade...! Que ilusão...! Onde está o meu carinho.., bem suave , tão quentinho,no afago de suas mãos...?
Tão profundas... Tão longínquas, são as águas do oceano, recebem meu lamento, peçam ajuda para o vento e tragam de volta quem eu amo.
(inelde)04/03/2012

4 comentários:

  1. OLA MINHA QUERIDA ,DESCULPE A DEMORA EM VIR TE DAR OS PARABÉNS,MAS CREIO QUE SABES O QUANTO ME ES CARA ,AQUI DEIXO UM LONGO ABRAÇO E U MISECULAR BEIJO.

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  2. tbm adoro vc querida sabe q me es especialmente cara e vc sabe porq beijossssss obrigada pela vizita..

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  3. A dor que dói mais

    Geovana Mariana.
    Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se continua clareando o cabelo. Não saber se ainda usa a camisa que você deu. Não saber se foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se tem comido frango de padaria, se tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet, se aprendeu a estacionar entre dois carros, se continua fumando Carlton, se continua preferindo Pepsi, se continua sorrindo, se continua dançando, se continua pescando, se continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se está com outra, se está feliz, se está mais magro, se está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

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  4. ............SAUDADE SOMENTE SAUDADE... E QUANTA SAUDADE..DOR Q DOE SEM DOER..GOSTO AMARGO SEM AMARGAR...SORRIZO SEM ALEGRIA..........................

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